Princesa Sapho



Livro prodigioso, excêntrico, extravagante e que escapa a qualquer classificação. O Tutu não se parece com nenhuma obra conhecida. Não tem precursor nem sucessor. Julián Ríos classificou-o como um «aerólito literário do final do século XIX, descoberto um século mais tarde, e que parece conservar vestígios de astros posteriores à sua formação». Anunciado em 1891 pelo editor Léon Genonceaux (editor de Rimbaud e Lautréamont), «descoberto» em 1966 e apenas publicado em 1991, O Tutu é um dos grandes enigmas da literatura ocidental. E o seu segredo é tão fascinante quanto a história que se conta nas suas páginas. Quem escreveu, na verdade, O Tutu? Que autor ou autores se escondem sob o pseudónimo Princesa Sapho? Estamos perante uma mistificação? O «romance mais misterioso do século XIX», como lhe chamou Juan Goytisolo, será mesmo do século XIX?

O Tutu é o décimo volume da Colecção Avesso.
Tem tradução e prefácio de Regina Guimarães, e posfácio de Saguenail.

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